Saturno devorando um filho (1819-1823)
Óleo sobre reboco transladado a tela, 146 x 83 cm
Museu do Prado, Madri
Óleo sobre reboco transladado a tela, 146 x 83 cm
Museu do Prado, Madri
Giram as imensas rodas da fortuna
Em fogo e fúria
As noites escuras
Caem com sangue e ternura
Seria puro ser o galopar da morte
E não temer o desconhecido
Entregar-me como as folhas caídas
Ao mar e as tormentas
E esperar no cais as ondas brutas
Porque foge os passos e os caminhos
Em ladrilhos escondidos pela vegetação
Sempre a perder em sonhos
Dentro de nuvens incertas e de chuvas infinitas
Porque cai o relógio e o guarda-chuva
Das frágeis mãos que o tempo torna
E jamais domamos a carruagem da vida
Que gira e gira com as imensas rodas da fortuna
Em fogo e fúria
Alex Zigar
carissimo,
ResponderExcluiré com imenso prazer que te sigo, parabéns pelo conceito e beleza do espaço!
Cristiano, obrigado pelo comentário! O prazer é meu em receber sua visita aqui neste espaço dissonante. Fico contente que tenha gostado da estética do blog.
ResponderExcluirMais uma vez obrigado!
Abraços
Poema esplêndido! Você não fica limitado a um momento, flutua no espaço e no tempo, busca termos e informações que se harmonizam. Não me canso de falar que você tem um dom!! A propósito, o poema Elegia é lindo, consegui sentir as emoções descritas, me fez viajar. Por enquanto é o meu preferido!
ResponderExcluirAbraços
Ana, mais uma vez você me presenteou. Fico muito feliz em tê-la aqui no blog. E, sem dúvida, você é quem é esplêndida, pois é muito gratificante receber um carinho tão intenso, sincero e gratuito! São incentivos iguais ao teu que me faz acreditar na possibilidade da realização dos meus sonhos e continuar cada vez mais me dedicando a minha grande paixão: a escrita.
ResponderExcluirMais uma vez obrigado pelos elogios e pela visita!
Abraços!